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Julho foi o mês mais quente já registrado nos tempos modernos, segundo comunicado da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA). Os dados se iniciaram em 1880. A temperatura média no planeta ficou 0,95ºC acima da média do século 20.

Dados da Universidade de Berkley, do Centro Climático Europeu (Copernicus) e da Agência de Meteorologia do Japão (JMA) indicaram igualmente que se tratou do mês mais quente até hoje visto no planeta. Pela metodologia da NASA, julho de 2019 não superou o recorde de 2016 por uma mínima fração.

O gráfico acima mostra a anomalia de temperatura no planeta em julho entre 1880 e 2019. Dado notável é que o recorde anterior de 2016 se deu sob um Super El Niño, fenômeno que favorece o aquecimento natural do planeta. Agora o recorde se deu com um El Niño fraco e que recém chegou ao fim. Nove dos dez julhos mais quentes da história ocorreram desde 2005, sendo os últimos cinco anos os mais quentes da série histórica, segundo a NOAA.


A agência climática americana destacou ainda que a cobertura de gelo no mar no Ártico teve recorde negativo para julho com 1,9 milhão de quilômetros quadrados, ou 19,8% abaixo da média, superando o mínimo histórico anterior de julho de 2012. Já a cobertura de gelo marítimo na Antártida foi de 675 mil quilômetros quadrados, ou 4,3% abaixo da média de 1981-2010,a menor para julho nos registros de 41 anos da era de satélites.

 

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