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São imagens como jamais se viu antes aqui no Brasil e que mais recordam a de regiões próximas de uma grande erupção vulcânica. Uma tempestade de cinzas e fuligem pelo forte vento atingiu a região da Serra do Amolar, na região do Pantanal, na terça-feira.


Devido às queimadas há uma grande quantidade de cinzas depositada sobre o solo da região. Áreas de instabilidade têm se formado no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul com nuvens muito carregadas isoladas que trazem chuva e vento forte a intenso para os locais próximos.

Foi o que ocorreu na terça-feira com um núcleo isolado de chuva perto de Corumbá e outro na divisa dos dois estados do Centro-Oeste do Brasil. O vento forte acabou por gerar uma grande nuvem de poeira que avançou pela Serra do Amolar e foi filmada a partir de um dos aviões empregados no combate às chamas.

Pela forte seca, a pior em meio século, o solo está muito seco e com ventania é comum que se formem grandes nuvens de poeira como se vê em áreas desérticas e que no Oeste dos Estados Unidos são chamadas de haboobs.

O número de focos de calor registrados no bioma Pantanal em outubro somente até o dia 13 deste mês somou 2.291. É mais que o dobro da média histórica de outubro de 1998-2019 de 1.047 focos e número que já está perto do recorde mensal de outubro de 2.761 de 2002.

Já são 20.550 focos de calor neste ano no Pantanal, número que ainda em outubro supera por larga margem o total anual recorde de 12.536 do ano de 2005.

 

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