A imagem de satélite da tarde desta segunda-feira (2) mostrava grande parte do Brasil sem nuvens. Uma grande massa de ar seco que foi reforçada pelo ingresso do ar polar de forte intensidade na última semana reforçou a secura do ar sobre a maioria dos estados do Centro-Sul do país com tempo firme, dias ensolarados e tardes de baixa umidade relativa do ar.
A imagem de satélite mostra nuvens apenas nos extremos do Brasil e em pontos da costa. No Sul, nuvens baixas residuais de nevoeiro eram observadas no Rio Grande do Sul e se constatava a presença de nebulosidade ainda em pontos da costa, sobretudo do Paraná.
As nuvens se faziam presentes ainda no litoral da Região Sudeste e, principalmente na costa da Região Nordeste, onde provocavam chuva em diversos pontos. Havia ainda nuvens de natureza tropical atuando, como de costume, sobre as áreas mais ao Norte da Amazônia, com risco de chuva forte em Roraima.
Devido à grande massa de ar seco, tardes muito secas são esperadas nesta semana em áreas do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil com valores de umidade relativa do ar abaixo de 20% em grande número de municípios. A secura será maior no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, interior do estado de São Paulo, área do Triângulo Mineiro em Minas Gerais, Rondônia, Oeste da Bahia e no Sul do Pará, Maranhão e Piauí.
Sistema de escala sinótica como frentes frias e centros de baixa pressão estão muito longe do Brasil neste momento. Hoje, atuam no Extremo Sul do continente, no Sul do Chile e da Argentina. Há alertas de fortes ventos, perto ou acima de 100 km/h, por exemplo, para as províncias argentinas da Terra do Fogo e de Santa Cruz.
Tão cedo não se espera chuva generalizada no Sul do Brasil. Qualquer instabilidade antes da próxima semana será isolada ou mais limitada aos litorais de Santa Catarina e do Paraná.
Entre terça e quarta da semana que vem se espera a passagem de uma frente fria com chuva, mas os volumes seriam baixos na maior parte das cidades.