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Uma grande massa de ar seco cobre o Brasil neste começo de semana com baixa umidade relativa do ar em muitas áreas do Norte, Nordeste e do Centro-Oeste do Brasil. A chegada do ar frio ao Brasil Central e mesmo em áreas do Norte do país na última semana reforçou o ar seco sobre a região depois da passagem da frente fria.

Com a atmosfera muito seca nestas áreas, a temperatura varia muito durante o dia com uma grande amplitude térmica entre o período noturno e a tarde. Rio Branco, no Acre, teve mínima de 13ºC nesta segunda-feira, mesma marca observada em algumas cidades do Mato Grosso. Em Tocantins, a temperatura desceu a 14ºC em algumas estações do estado. Mesmo na Bahia fez frio durante a última noite com apenas 11,6ºC em Piatã, no interior baiano.

A umidade relativa do ar está baixas em locais tradicionalmente mais úmidos pela influência da vegetação da floresta amazônica, como o Centro-Sul do estado do Amazonas, Rondônia, grande parte do Pará e o estado do Acre. Nestas áreas, várias estações meteorológicas registravam na tarde desta segunda-feira umidade relativa do ar entre 20% e 40%.

Onde a umidade está mais alta é no Sul do Brasil, onde muitas cidades tiveram nevoeiro ou nuvens baixas hoje cedo, e ainda em parte do Sudeste e no litoral do Nordeste do Brasil, que tem instabilidade e pancadas de chuva até fortes em diferentes pontos.

Até o meio da tarde de hoje, os menores índices de umidade relativa do ar no país foram de 9% em Buritirama (BA); 16% em Gaúcha do Norte (MT) e Ibotirama (BA); 18% em Primavera do Leste (MT); e 19% em Querência (MT), Santa Rita de Cassia (BA) e Araxá (MG).

O ar muito seco agrava o risco de queimadas no Cerrado e na Caatinga, principalmente, uma vez que no bioma Amazônia quase a totalidade dos focos de incêndio tem origem proposital. Este é o período do ano em que mais queimadas se registra no território brasileiro.

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