Eclipse e Superlua. Assim começou a quarta-feira com um espetáculo celestial. O tempo aberto com céu claro em razão da massa de ar seco e frio favoreceu a observação do eclipse parcial da Lua no final da madrugada e no amanhecer de hoje no Rio Grande do Sul. Veja imagens registradas por seguidores da MetSul.
O fotógrafo Sérgio Ordobás fez incríveis fotografias do eclipse parcial da Lua no Litoral Norte gaúcho no amanhecer de hoje com a lua eclipsada se pondo junto à Serra na visão de Capão da Canoa.
De acordo com o Observatório Nacional, o eclipse da Lua ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. Quando um corpo extenso ilumina outro corpo extenso ocorrem duas regiões de sombra: uma sombra que recebe luz de alguns pontos da fonte luminosa, chamada penumbra e uma sombra que não recebe luz nenhuma da fonte luminosa, chamada de umbra. Corpo extenso é aquele que tem alguma dimensão, ou seja, que não é um ponto.
Quando a Lua entra na penumbra temos um eclipse penumbral, quando entra em parte da umbra, temos um eclipse parcial e quando entra totalmente na umbra temos o eclipse total, quando a Lua fica ainda mais linda e avermelhada.
Todo eclipse total passa pelas fases penumbral e parcial.
Ao contrário do eclipse total do Sol que é visto somente em uma faixa estreita sobre a Terra, o eclipse total da Lua é visto em todo o lugar onde a Lua está sendo vista.
O eclipse do dia 26 é visto como total somente na Austrália, na parte Oeste dos EUA, parte do Oeste da América do Sul e no Sudeste da Ásia.
No Brasil não foi visto como total, uma vez que a Lua estava se pondo ou já tinha descido pelo horizonte quando começou o eclipse.
No eclipse penumbral não se consegue perceber a diminuição da luminosidade da Lua a olho nu, explica o Observatório Nacional.