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Município de Muçum foi devastado pela enchente catastrófica | SILVIO ÁVILA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

O Rio Grande do Sul está oficialmente em estado de calamidade pública, o mais alto nível de declaração de desastre e que está acima da situação de emergência. Normalmente, decretos de calamidade pública são municipais e uma medida deste nível é inédita ao menos na história recente do estado.

“Anunciei há pouco a decretação de estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul por conta das cheias que já deixam 31 mortos. Estamos mobilizados para resgatar as vítimas e reconstruir tudo que foi destruído pela tempestade”, anunciou o governador Eduardo Leite por suas redes sociais.

O mandatário gaúcho comunicou ainda que o tradicional desfile do Dia da Independência, neste 7 de setembro, está cancelado em todo o estado. A decisão do governador acompanha o que já havia sido decidido em escala municipal. Várias cidades já haviam anunciado que o evento não seria mais realizado por conta da catástrofe que se abate sobre o Rio Grande do Sul.

O número de mortos por conta da enchente que atingiu o Rio Grande do Sul aumentou para 31 no final da manhã desta quarta-feira. A confirmação foi dada pelo governador que relatou mais quatro fatalidades: duas em Roca Sales, uma em Lajeado e outra em Estrela.

Muçum ainda é o município que mais registrou mortes. Na cidade, 15 pessoas mortas foram encontradas numa mesma localidade pelas autoridades e ainda há a procura por desaparecidos, cujo número é indeterminado.

Até as 10h30 desta quarta-feira, a Defesa Civil Estadual estadual contabilizava 70 municípios afetados. Além das 31 mortes, há 3.084 pessoas desalojadas e 2.299 desabrigadas. Estima-se em 52.157 o total de pessoas afetadas.