Sandro K. Müller

A semana que começa será de chuva escassa na maior parte do Rio Grande do Sul. Na esmagadora maioria dos municípios gaúchos pouco ou nada deve chover hoje e durante o restante da semana sob o domínio de ar mais seco no Sul do Brasil.

Com as precipitações ausentes ou em baixos volumes, acelera-se a perda de umidade do solo com o sol e o calor, o que mais tarde neste mês de dezembro deve trazer grande preocupação no campo, especialmente na produção de milho que é a primeira a manifestar os efeitos de estiagem no verão.

Nesta segunda-feira, um ciclone extratropical atua na costa do Uruguai e traz chuva para o Extremo Sul gaúcho e pontos muitos isolados da Metade Leste do Rio Grande do Sul. Na região de Porto Alegre, chuva localizada e passageira é uma mera possibilidade e a tendência é o dia ter o predomínio de sol e nuvens com alguns momentos de maior nebulosidade.

Ao mesmo tempo, massa de ar mais seco impulsionada pelo ciclone começa a ingressar pelo Oeste e o Noroeste. Justamente esta massa de ar seco deve garantir o predomínio do tempo firme na maioria dos dias do restante da semana.

Entre amanhã e quinta, enquanto quase todo o Rio Grande do Sul terá ausência de instabilidade, apenas setores muito localizados perto da costa vão ter alguma chance de precipitação isolada e com baixo volume, se ocorrer.

Somente no próximo sábado é que pancadas de chuva associadas ao calor e à umidade podem atingir mais pontos do Estado e, ainda assim, poucos e mais concentrados na Metade Norte.

Não se espera que seja uma semana muito quente no Rio Grande do Sul, apesar de a previsão ser de tardes de calor. Em Porto Alegre, por exemplo, quase toda a semana terá máximas inferiores a 30ºC pela influência de ar mais frio na costa, mas no sábado se espera calor que podem chegar a 32ºC ou 33ºC.

Em Uruguaiana, máximas entre 30ºC e 32ºC. No Noroeste, em Santa Rosa, o calor ganhará força a partir da metade desta semana com tardes muito quentes principalmente na sexta e no sábado, quando as máximas na região devem atingir marcas tão altas quanto 35ºC a 37ºC.