Começou, oficialmente, hoje a temporada de furacões no Atlântico Norte e que vai até o dia 30 de novembro. O NOAA, órgão oficial de Meteorologia do governo dos Estados Unidos, prevê outra temporada normal a abaixo do normal com 8 a 13 ciclones tropicais, 3 a 6 furacões, sendo 1 ou 2 intensos na região. A última vez que um furacão intenso (categorias 3, 4 ou 5) tocou terra nos Estados Unidos foi em 2005. A trégua de nove anos de um furacão intenso no país é a maior da história. Sandy, em 2012, não alcançou o continente como furacão e sim um sistema pós-tropical, já com algumas características extratropicais.


De acordo com o NOAA, a principal influência para o prognóstico de uma temporada mais calma este ano é o antecipado episódio de El Niño no Oceano Pacífico Equatorial. O fenômeno aumenta o padrão de divergência de vento no Atlântico Norte, o que reduz tanto o número como intensidade dos ciclones tropicais na área. Há ainda um aumento da estabilidade do ar. Outro fator é o registro de águas mais frias em pontos do Atlântico, como na área de Cabo Verde e parte do Golfo do México. A MetSul Meteorologia pondera que mesmo temporadas com menos que furacões que a média normal podem produzir tempestades poderosas, bastando uma alcançar o continente com conseqüências muito negativas para ficar marcado o ano.