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O ciclone extratropical que se formou na costa do Rio Grande do Sul ontem está no Oceano Atlântico no momento em processo de afastamento com uma trajetória para Leste. Assim, o sistema no mar se distancia gradualmente do continente.

NASA/NOAA/METSUL

A imagem de satélite do GOES-16 do final da manhã de hoje mostrava a grande espiral de nuvens, que é características de ciclones, a Leste da Região Sul e ao Sul do Sudeste do Brasil.

O ar seco impulsionado pelo ciclone deixava o tempo bastante aberto no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul enquanto a circulação de umidade do sistema no mar trazia nuvens para muitos pontos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

De acordo com a análise dos modelos numéricos, o centro do ciclone apresentava no começo desta quarta-feira pressão atmosférica ao redor de 1000 hPa, o que não chega a caracterizar uma baixa muito profunda.

A tendência pelos modelos é de o ciclone seguir se afastando com uma trajetória no sentido Leste, assim que não se espera vento forte mais no Rio Grande do Sul depois de as rajadas terem passado ontem de 70 km/h no Sul e no Leste do estado.

Já o mar seguirá agitado. A ressaca prosseguia nesta quarta-feira em praias do Litoral Norte do Rio Grande do Sul e, pelo extenso campo de vento sobre o oceano, deverá atingir ainda praias do Rio de Janeiro. A Marinha segue com avisos de ondas de até 3,5 metros para a costa gaúcha com ressaca.

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