A chuva, como antecipava a MetSul, não teria maiores volumes e não oferecia perigo dias depois de um ciclone ter deixado 16 mortos e muita destruição no Nordeste gaúcho. Na maior parte do estado, os acumulados de precipitação ficaram abaixo de 20 mm.
De acordo com dados de estações do Instituto Nacional de Meteorologia, os volumes em 24 horas até 9h desta quinta-feira foram de 26 mm em Mostardas, 25 mm em Bagé, 21 mm em Quaraí, 20 mm em Caçapava do Sul, 18 mm em Santa Maria, 17 mm em Livramento, 16 mm em Rio Grande, 14 mm em Santo Augusto e Camaquã, 13 mm em Capão do Leão, 12 mm em Palmeiras das Missões e Soledade, 11 mm em Santa Rosa e Alegrete, e 10 mm em Rio Pardo e em Ibirubá. Porto Alegre anotou 7 mm.
A instabilidade foi consequência de uma área de baixa pressão atmosférica, que por pouco profunda não trouxe chuva mais volumosa ou fenômenos de grande impacto, ao contrário do ciclone do final da última semana.
Embora o tempo melhore em grande parte do Rio Grande do Sul, a instabilidade retorna e aumenta sobre Santa Catarina, o Noroeste e o Norte do Rio Grande do Sul, especialmente nesta sexta-feira.
A chuva, inclusive, pode ser por vezes moderada a forte em pontos do Médio e Alto Uruguai assim como em locais do Oeste e do Meio-Oeste catarinense, onde devem se concentrar os mais altos volumes.
É importante sublinhar que nas áreas mais afetadas por inundações no Nordeste gaúcho não há risco de repique de cheias. Os dados de hidrografia mostram que todos os rios que apresentaram cheias seguem baixando mesmo com a chuva, como a MetSul Meteorologia tranquilizava a população, e assim devem seguir nas próximas horas mesmo com a manutenção da instabilidade.