A chuva de meteoros Líridas é observada em todo o mundo e não foi diferente no Rio Grande do Sul. Com as múltiplas lentes do observatório Observatório Espacial Heller & Jung, o espetáculo celestial ganhou registros incríveis com a sobreposição de imagens. 

A chuva de meteoros anual é causada pelos detritos do Cometa Thatcher, também identificado como C/1861. 

O corpo celeste passou pela Terra durante o século 19 durante sua mais recente visita, mas a poeira cósmica de seu rastro aparece todos os anos. 

Chuva de meteoros registrada do município de Taquara | Observatório Espacial Heller & Jung

Episódio ocorre anualmente nesta época do ano | Observatório Espacial Heller & Jung

Chuva de meteoros em imagens sobrepostas do observatório do Vale do Paranhana | Observatório Espacial Heller & Jung

Como o fenômeno é baseado em detritos de um cometa, a chuva de meteoros não conta com muitos corpos celestes, com cerca de 7 a 15 estrelas aparecendo por hora no Brasil. Aqui no Brasil, as regiões Norte e Nordeste são as melhores para ver o fenômeno.

Com a lua em fase crescente e a luminosidade não tão forte, garantindo uma noite mais escura no final da madrugada, a observação é facilitada.

Como a Líridas é bastante brilhante, os curiosos podem assistir ao espetáculo natural sem aparelhos especiais. Basta olhar para o céu em um local com pouca luz e poluição na madrugada.

Os eventos ocorrem quando a Terra cruza o caminho de um cometa, colidindo com uma trilha de detritos de cometa. Conforme ardem na atmosfera da Terra, os meteoros deixam rastros brilhantes no céu, que são conhecidos popularmente como “estrelas cadentes”.