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Chuva aumenta em grande parte do Brasil na reta final desta semana e durante o fim de semana, de acordo com os prognósticos da MetSul Meteorologia baseados em modelos numéricos de previsão do tempo. As precipitações aumentam principalmente em áreas do Centro-Oeste e do Sudeste que tiveram pouco ou nada de chuva nos últimos meses.

METSUL

O mapa acima mostra a projeção de chuva para os próximos sete dias do modelo meteorológico Icon, do Deutscher Wetterdienst, o serviço meteorológico da Alemanha, e que pode ser consultado pelo nosso assinante (assine aqui) na seção de mapas.

Na Região Norte, os maiores acumulados de chuva nesta semana devem se dar no Amazonas. Chove ainda em muitos pontos de Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Pará. Onde menos deve chover será no Amapá e no Norte do Pará.

Na Região Nordeste, a chuva segue escassa na maior parte da região com a precipitação mais concentrada na faixa costeira, especialmente entre a Bahia e o Rio Grande do Norte, mas começará a chover de forma isolada no interior do território baiano e ainda no Maranhão.

Destaque para o Centro-Oeste que deve ter bastante chuva nos próximos dias com as precipitações atingindo a esmagadora maioria das cidades da região. Embora a chuva seja irregular e com grande variabilidade de volumes dentro da região, muitos locais devem ter acumulados expressivos acima de 50 mm, como não se vê desde o final da última temporada chuvosa no final do verão e no começo do outono.

Pancadas localmente fortes a torrenciais são esperadas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás intercaladas com momentos de sol e maior nebulosidade. A chuva será extremamente importante para aumentar a umidade no solo depois de meses de clima excepcionalmente seco, beneficiando a agricultura.

Cenário parecido é mostrado para a Região Sudeste, onde também deve chover na maior parte da região e com volumes expressivos acima de 50 mm em diversas cidades. Espera-se mais chuva do Centro para o Sul e o Leste de São Paulo assim como no Oeste, no Sul e no Centro de Minas Gerais. No Rio de Janeiro e no Espírito Santo, a tendência é de chover menos.

Tanto no Centro-Oeste como no Sudeste os acumulados de chuva devem variar muito de um ponto para o outro porque a instabilidade será de natureza convectiva, ou seja, estimulada por ar quente e úmido, assim como ocorre durante os meses de verão em que o calor forma nuvens carregadas que provocam chuva forte localizada.

Projeta-se ainda que as pancadas de chuva hoje e nos próximos dias devem se dar sob uma atmosfera aquecida, assim que é provável que a chuva localmente forte venha com temporais de raios, granizo e vento em alguns pontos.

O Sul do Brasil terá instabilidade nesta segunda metade da semana com a atuação de uma área de baixa pressão atmosférica. A chuva atinge os três estados da região e deve ter os maiores volumes em parte de Santa Catarina e, especialmente, no Paraná com acumulados acima de 100 mm em algumas áreas.

No Rio Grande do Sul, onde chove menos, a instabilidade tende a se concentrar em dois momentos no período de prognóstico. Baixa pressão traz chuva e garoa entre hoje e amanhã, mas o tempo melhora no fim de semana. Na segunda, o tempo firme ainda predomina na maior parte do estado, mas até o fim do dia já pode chover em algumas áreas. Na terça, a chuva atinge a maior parte do território gaúcho.

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