Área de baixa pressão segregada, ou baixa fria, um centro de baixa pressão em médios e altos níveis da atmosfera, avançará do Paraguai para o Sul do Brasil entre esta terça e quarta e com chuva e risco de granizo isolado.
O sistema vai impactar o tempo mais em Santa Catarina e no Paraná, entretanto deve afetar parte do Rio Grande do Sul.
No fim desta terça-feira e em parte da quarta, sobretudo na primeira metade do dia, pode causar chuva no Norte e no Nordeste gaúcho, especialmente entre o Alto Uruguai, o Norte do Planalto Médio, o Norte da Serra, os Campos de Cima da Serra e pontos do litoral mais perto de Torres.
Na maior parte do Rio Grande do Sul, entretanto, não deve chover e esta semana tem padrão de tempo seco e firme.
A chuva associada à baixa segregada deve atingir mais localidades e ser mais forte entre em parte do Paraná e o Leste de Santa Catarina.
No território catarinense, alguns pontos podem ter 50 mm a 100 mm.
Embora sem previsão de grande cheia, a chuva deve ser mais forte em áreas com os rios elevados no Nordeste de Santa Catarina, onde choveu mais de 100 mm no fim de semana.
O nível do rio Itajaí-Açu subiu com a chuva em Rio do Sul, mas se manteve estabilizado na medição na ponte Dom Tito Buss, que liga os bairros Canta Galo e Jardim América.
As barragens da região também estão sob controle: em Taió, seis comportas estão fechadas e uma aberta; em Ituporanga, quatro abertas e uma fechada. Em ambos os casos, a capacidade de contenção ainda é superior a 80%.
Projeção de chuva para 72 horas do modelo Icon | METSUL
Projeção de chuva para 72 horas do modelo WRF | METSUL
Risco associado ao deslocamento desta baixa pressão fria em médios e altos níveis da atmosfera é a ocorrência de queda de granizo.
Há diversos precedentes históricos em agosto e setembro deste tipo de sistema de baixa segregada (em Inglês chamado de “cut-off low”) causar granizo e, em alguns casos, mesmo em grande quantidade a ponto de o gelo se acumular nas ruas de uma cidade.
Baixa segregadaem altitude é sistema de baixa pressão fechado que se desprende da corrente de jato principal, muitas vezes permanecendo sobre uma região por dias e esse padrão pode ser favorável à formação de granizo.
Como baixas isoladas em altitude têm um núcleo frio, trazem temperaturas geladas em camadas superiores, aumentandoa instabilidade pelo contraste com ar mais quente emsuperfície.
Diferenças de temperatura favorecem, então,correntes ascendentes intensas, ingrediente fundamental para a formação do granizo.
O ar mais frio em altitude também reduz o nível (altura) do chamado ponto decongelamento, facilitando a preservação das pedras de granizo até atingirem o solo.
O risco de granizo se concentra no Paraná e em Santa Catarina, embora não se afaste (com menor chance) em setores do Nordeste gaúcho e de São Paulo.
Risco associado ao deslocamento desta baixa pressão fria em médios e altos níveis da atmosfera é a ocorrência de queda de granizo.
Há diversos precedentes históricos em agosto e setembro deste tipo de sistema de baixa segregada (em Inglês chamado de “cut-off low”) causar granizo e, em alguns casos, mesmo em grande quantidade a ponto de o gelo se acumular nas ruas de uma cidade.
Baixa segregadaem altitude é sistema de baixa pressão fechado que se desprende da corrente de jato principal, muitas vezes permanecendo sobre uma região por dias e esse padrão pode ser favorável à formação de granizo.
Como baixas isoladas em altitude têm um núcleo frio, trazem temperaturas geladas em camadas superiores, aumentandoa instabilidade pelo contraste com ar mais quente emsuperfície.
Diferenças de temperatura favorecem, então,correntes ascendentes intensas, ingrediente fundamental para a formação do granizo.
O ar mais frio em altitude também reduz o nível (altura) do chamado ponto decongelamento, facilitando a preservação das pedras de granizo até atingirem o solo.
O risco de granizo se concentra no Paraná e em Santa Catarina, embora não se afaste (com menor chance) em setores do Nordeste gaúcho e de São Paulo.