A Região Metropolitana de Porto Alegre é a área mais densamente povoada do Rio Grande do Sul. Em 2020, segundo as estimativas de população, concentrava 4,4 milhões de habitantes ou 38,2% da população total do Estado. É muita gente em uma área muito grande, mas do espaço é tão pequena diante da imensidão do planeta.
Uma imagem publicada pela agência espacial norte-americana NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço) mostra a Grande Porto Alegre vista do espaço durante a noite no último dia 4 de julho. A fotografia foi feita a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) por um astronauta usando uma câmera Nikon D5 e catalogada pela agência espacial como ISS067-E-176701.
Na fotografia, é possível observar a cidade de Porto Alegre até a área da Vila Assunção, na zona Sul, até os limites com Canoas e Alvorada ao Norte. A imagem mostra ainda os municípios de Eldorado do Sul, Canoas, Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí, Sapucaia do Sul, Esteio e São Leopoldo.
No caso da capital gaúcha chama atenção na fotografia as principais vias da cidade iluminadas como as avenidas Ipiranga, ligando o Centro a Viamão; a Assis Brasil até Cachoeirinha e a sua bifurcação na Baltazar de Oliveira Garcia; a Protásio Alves do Centro ao Leste da cidade, e a Terceira Perimetral indo da zona Leste até a região do aeroporto.
A BR-290 (Free-way) e a BR-116, se estendendo da área de Porto Alegre até o Vale do Sinos, da mesma forma se destacam na imagem assim como as duas pontes sobre o Guaíba. No eixo da BR-116 sobressai na imagem a iluminação da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP) entre Canoas e Esteio.
É impossível ainda deixar de notar a distinção de cores da iluminação pública entre as várias cidades da Grande Porto Alegre que acabam delimitando claramente os municípios. Porto Alegre, por exemplo, aparece com mais luz branca enquanto Canoas tem iluminação de tom mais alaranjado.
A ISS está há 23 anos, 7 meses e 22 dias no espaço. No momento, sete astronautas encontram-se a bordo da Estação Espacial Internacional. A estação dá 15 órbitas ao redor da Terra por dia e já foram mais de 133 mil desde que passou a funcionar, com base em dados de hoje. A estação serve como laboratório de pesquisa de microgravidade e ambiente espacial com estudos em astrobiologia, Astronomia, Meteorologia, Física e outros campos. A ISS é adequada para testar os sistemas de espaçonaves e equipamentos necessários para possíveis futuras missões de longa duração para a Lua e Marte.