Os maiores volumes de chuva nos próximos dez dias devem se concentrar sobre o Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais à medida que o canal primário de umidade da América do Sul se desloca ainda mais para Norte. Nestes estados, os volumes devem ser localmente extremos com temporais e prováveis transtornos. Em São Paulo, a chuva tende a ser mais irregular com baixos volumes em alguns municípios e elevados em outros.
O mapa acima com a projeção do modelo canadense para os próximos dez dias revela ainda que a chuva deverá seguir muito irregular no Sul do Brasil, sem o aporte de umidade da Amazônia. O Rio Grande do Sul, em particular, deve ter pouca chuva neste período na maioria dos municípios, o que somado ao forte e intenso calor que se prevê pode levar a rápida perda de umidade do solo e agravamento do déficit hídrico em parte do Estado.