Uma baixa pressão, um ciclone, se aprofunda na noite desta terça-feira na costa do Paraná e ao Sul do litoral de São Paulo sobre o Oceano Atlântico e traz instabilidade para os três estados do Sul do Brasil e ainda em áreas do território paulista e do estado do Mato Grosso do Sul. A instabilidade mantém a temperatura baixa com a persistência da onda de frio.

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O impacto do ciclone pouco profundo na costa é muito maior em chuva do que vento, pondera a MetSul Meteorologia. Pode ventar moderado com ocasionais rajadas no litoral Sul de São Paulo e na costa do Paraná, mas o vento mais forte permanece em alto mar.
Nesta quarta-feira, a circulação desta área de baixa pressão traz muitas nuvens para a quase integralidade do Sul do Brasil e chove no decorrer do dia em muitas cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Paraná.
No decorrer do dia, a baixa pressão (ciclone) sobre o mar começa a se afastar do continente. Por isso, a instabilidade maior no Sul do Brasil ocorre entre a madrugada e de manhã, quando pode chover moderado a forte em pontos do Paraná, Leste catarinense e no Nordeste gaúcho.
A primeira metade do dia tem risco de chuva moderada a forte ainda em pontos de São Paulo, incluindo a capital paulista, e em diferentes localidades do Mato Grosso do Sul. Da tarde para a noite ainda chove em setores dos dois estados, mas com acumulados menores.
Com a instabilidade, a temperatura permanece baixa durante todo o dia em um grande número de cidades do Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, a abundante nebulosidade com chuva e garoa evita maior aquecimento diurno e causará outro dia com máximas muito baixas com frio mesmo à tarde.
A chuva acumulada em 24 horas até o fim da tarde desta terça em estações oficiais do Instituto Nacional de Meteorologia somou no estado de São Paulo 64 mm em Rancharia, 58 mm em Ourinhos, 56 mm em Avaré, 50 mm em Iguape e 37 mm na cidade de São Paulo. Em muitas cidades paulistas, é a primeira ocorrência de chuva em um mês e meio.
A instabilidade no Mato Grosso do Sul foi uma excelente notícia para o enfrentamento das queimadas no Pantanal, mesmo com volumes baixos. Em Corumbá, a estação anotou menos de 1 mm, mas em pontos mais ao Sul do estado a precipitação chegou a até 50 mm.
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