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Nova Santa Rita volta a sofrer com enchente | PREFEITURA MUNICIPAL
A cheia do Rio Caí desaloja e desabriga centenas de pessoas em São Sebastião do Caí, em Montenegro e em Nova Santa Rita. O rio havia recuado após o começo da cheia na segunda-feira, mas voltou a se elevar com as mais recentes precipitações.
O nível do Rio Caí em São Sebastião do Caí, que passou dos 14 metros na segunda-feira recuou para a casa de 10 metros e subiu novamente até atingir 11,12 metros às 6h de hoje, mas depois começou a baixar de novo e ao meio-dia estava em 10,96 metros, acima da cota de inundação de 10,50 metros.
Já em Montenegro, o Rio Caí ainda subia ao meio-dia de hoje, quando atingia 6,68 metros. A cota de inundação na cidade é de 6,00 metros. A tendência é começar a baixar à medida que as águas já baixam em São Sebastião do Caí.
Em Nova Santa Rita, na parte final da bacia, ao contrário, a tendência é ainda de se manter em elevação com oscilações temporárias. A cidade da Grande Porto Alegre está em alerta porque os dois rios que cortam o município estão sob condições de cheia. São os rios Caí e dos Sinos.
A Defesa Civil está monitorando e orientando moradores sobre O risco de inundação nos bairros Porto da Figueira, Morretes e Berto Círio. Equipes da Defesa Civil Municipal de Nova Santa Rita percorreram os locais com risco iminente de inundação.
O Rio Caí subiu rapidamente e atingiu a comunidade do Porto da Figueira. Algumas famílias foram realocadas para o Centro Humanitário de Acolhimento, no bairro Caju. O bairro Morretes, cercado também pelo Caí, tinha água sobre a rua da Prainha e as famílias se deslocaram para casas de parentes e amigos.
O Rio dos Sinos também atingiu a cota de inundação em Nova Santa Rita, que é de 4,50 metros, deixando em alerta o bairro Berto Círio, em especial a Vila Esperança e o Beco do Miguel.
A Defesa Civil está na localidade orientando os moradores que não querem sair de suas casas. O Centro Humanitário de Acolhimento contava com 78 pessoas abrigadas e mais estavam por chegar com a elevação dos rios.
Muitos moradores alegam ter casa de familiares para serem acolhidos, em caso de nova inundação em suas residências, o que reduz o número de pessoas no Centro. No local, é disponibilizada alimentação completa assim como roupas, camas e cobertores.
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