Fortes a intensas áreas de instabilidade se formaram entre a madrugada e a manhã desta sexta-feira (12) entre o Paraná, Mato Grosso Sul e São Paulo a partir de um centro de baixa pressão no Paraguai, trazendo chuva forte e temporais com vendavais, assim como era alertado pela MetSul.

Maracaí (SP) vai decretar calamidade após destruição por vendaval | REPRODUÇÃO
O Oeste Paulista enfrentou uma manhã de transtornos após a passagem de um temporal que provocou enxurradas, alagamentos e danos estruturais em diferentes cidades da região.
Em Presidente Prudente, a Prefeitura informou que o volume de chuva registrado durante a manhã foi suficiente para causar acúmulo de água em vias e atingir prédios públicos, como escolas.
Equipes da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil identificaram diversos pontos de alagamento e foram às ruas para orientar motoristas e auxiliar moradores. A Avenida Tancredo Neves voltou a registrar acúmulo de água, enquanto no bairro Santo Expedito várias ruas também ficaram inundadas. Entre as ocorrências contabilizadas estão queda de muro e um imóvel com risco de desabamento.
Em Maracaí, o temporal começou por volta das 7h20 e deixou um rastro de estragos. Ventos intensos destelharam casas e comércios, arrancaram fiação elétrica e deixaram moradores sem energia. As chuvas fortes também atingiram as cidades de Oscar Bressane e Iepê, com relatos de danos e prejuízos. O município vai decretar estado de calamidade pública.
Já em Presidente Epitácio, equipes da Prefeitura e da Defesa Civil foram mobilizadas desde as primeiras horas da manhã para atender quedas de árvores, destelhamentos e danos causados pelo granizo e pelos ventos severos da madrugada.
Um trecho da rodovia Raposo Tavares, na ligação com Rancharia, ficou totalmente bloqueado após o acúmulo de água transformar a rodovia em um verdadeiro rio, impedindo qualquer passagem.
O trânsito parou por completo no sentido Assis–Presidente Prudente, formando uma longa fila de veículos. Motoristas aguardaram por um período prolongado até que o nível da água começasse a baixar, já que a força da enxurrada tornava arriscada qualquer tentativa de travessia diante do risco de arrastamento.
No Paraná, a chuva também caiu com força, acumulando volumes expressivos em várias cidades. Os maiores registros até o fim da manhã foram em Palotina, com 75,8 mm, e Assis Chateaubriand, que somou 63,6 mm. Guaira anotou 54,4 mm, enquanto Marechal Cândido Rondon teve 41,4 mm.
