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Ciclone vai impactar as condições do tempo neste começo de semana e algumas áreas do Rio Grande do Sul ainda devem ter chuva, mas o pior da instabilidade que trouxe vendavais e granizo localizado já ficou para trás.

Projeção de nebulosidade do modelo europeu mostra ciclone na fiz do Rio da Prata nesta segunda-feira | ECMWF

O sol aparece com nuvens nesta segunda-feira em todo o Rio Grande do Sul, no entanto ainda com períodos de maior nebulosidade em algumas regiões. Pode chover em pontos isolados do Norte, Nordeste, Leste e o Sul do estado por conta da circulação de umidade de um ciclone na foz do Rio da Prata. Muito localmente, a chuva pode ser forte e mesmo com risco de granizo.

Nesta segunda, o campo de vento do ciclone que estará na foz do Rio da Prata vai alcançar o Rio Grande do Sul, deixando o tempo ventoso principalmente no Sul e no Leste gaúcho.

Não são esperados ventos muito intensos como nos quatro grandes ciclones que afetaram o Sul do Brasil nos últimos meses, o primeiro no final de maio, o principal em 28 de julho, o segundo entre 19 e 20 de agosto e o terceiro na primeira semana de setembro, todos com rajadas acima de 100 km/h.

As rajadas na maioria das regiões gaúchas hoje ficarão de 40 km/h a 70 km/h, mas em alguns pontos do Sul e do Leste gaúcho o vento poderá atingir de 60 km/h a 70 km/h, com rajadas pontuais mais fortes perto e acima de 80 km/h.

Em Porto Alegre, o vento também soprará por vezes forte nesta segunda-feira. Rajadas de 60 km/h a 70 km/h podem ocorrer na capital, mas em alguns pontos, por efeito da topografia, podem ser mais fortes.

O período mais ventoso do dia deve ocorrer entre o meio da manhã e o meio da tarde com o vento perdendo força e acalmando gradualmente em direção à noite.

Neste domingo, a virada do tempo com formação de ciclone entre a Argentina e o Uruguai e a consequente formação e organização de uma frente fria provocaram tempo severo no Rio Grande do Sul hoje.

Estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia e particulares registraram rajadas de vento de 99 km/h em Santiago, 98 km/h em Pedras Altas, 92 km/h em Maçambará, 84 km/h em Herval, 79 km/h em Barra do Ribeiro, 77 km/h em Serafina Corrêa e Marau, 71 km/h em Dom Pedrito, Teutônia e Não-Me-Toque, e 70 km/h em Soledade.

Vendavais causaram destelhamentos, quedas de árvores e postes em cidades como Palmeira das Missões, Nova Palma, Marau, São Borja. Caiu granizo em diferentes municípios como Bagé, Livramento, Rosário do Sul, Pelotas e Rio Grande.

A chuva, como previsto pela MetSul, foi bastante irregular e sem volumes altos na maior parte do Rio Grande do Sul. Até o fim da tarde deste domingo, os maiores volumes na rede do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) eram de 72 mm em Jacutinga, 69 mm em Marcelino Ramos, 57 mm em Alpestre e 53 mm em Itatiba do Sul.

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