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Um departamento da Bretanha, Ille-et-Vilaine, na França, foi colocado em alerta vermelho nesta segunda-feira devido às fortes chuvas da depressão (centro de baixa pressão ou ciclone) Herminia, que causaram inundações sem precedentes em Rennes, as mais graves em 40 anos.

ESTELLE RUIZ/HANS LUCAS/AFP/METSUL METEOROLOGIA

A cidade, atravessada pelos rios Ille e Vilaine, ainda enfrenta uma situação de risco, com previsão de agravamento ao longo do dia. A prefeitura abriu vários ginásios para abrigar pessoas afetadas, e cerca de 400 pessoas foram evacuadas preventivamente no domingo à tarde, segundo os bombeiros.

A prefeita de Rennes, Nathalie Appéré, informou que o pico da enchente ainda não foi atingido e que a redução das águas será lenta, começando provavelmente só na quarta-feira.

Além disso, outros departamentos do oeste da França estão em vigilância laranja devido às inundações, e o Finistère, no extremo oeste da Bretanha, está em alerta laranja para ondas e inundações.

A situação em Ille-et-Vilaine se agravou após o impacto da depressão Herminia, que sucedeu a tempestade Eowyn, de grande intensidade no Reino Unido. A tempestade causou chuvas fortes e ventos no noroeste da França, em áreas com solos já saturados de água.

A prefeitura de Ille-et-Vilaine alertou que a circulação nas estradas seria difícil devido a várias vias bloqueadas e desviadas. Herminia também causou problemas no tráfego ferroviário em Bretanha e Normandia.

Mais ao sul, a tempestade afetou a chegada de dois velejadores do Vendée Globe, Benjamin Dutreux e Clarisse Crémer. Após chegarem aos Sables d’Olonne, ambos tiveram que se deslocar para La Rochelle para se abrigar devido a rajadas de vento de quase 130 km/h no mar.

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