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A MetSul Meteorologia alerta para uma semana de risco em que se projeta chuva com volumes muito altos a excessivos em parte do interior do Rio Grande do Sul e ainda a possibilidade de temporais isolados com granizo e vendavais.

Chuva e tempora em Torres

Chuva, raios e temporais isolados são esperados nesta semana que terá forte instabilidade no Rio Grande do Sul | TGABRIEL ZAPAROLLI/ARQUIVO

O período mais crítico de instabilidade deve se dar entre quarta e sexta-feira, quando se espera a chuva seja mais volumosa com períodos de precipitação intensa que poderá vir acompanhada de tempo severo.

Conforme os dados analisados pela MetSul, o risco de chuva volumosa será maior na Metade Oeste gaúcha, no Centro e no Sul do estado com as precipitações mais intensas a partir da metade da semana.

Embora o episódio principal de instabilidade seja previsto a partir do meio da semana, já chove em pontos do Rio Grande do Sul no começo desta semana.

Nesta segunda-feira, o sol aparece com nuvens no território gaúcho e será mais um dia quente para os padrões de maio, entretanto da tarde para a noite deve chover de forma localizada nas Metades Oeste e Sul gaúcha.

Na terça-feira, que também terá temperatura acima da média e abafamento, outra vez o sol aparece com nuvens no Rio Grande do Sul com chuva bastante isolada em diferentes regiões na segunda metade do dia.

A quarta-feira, por sua vez, ainda terá a presença do sol com nuvens e abafamento em parte do estado. Chove desde cedo na Metade Oeste e até o final do dia a instabilidade avança para a maioria das cidades gaúchas.

Na quinta-feira, uma frente quente se organiza no Rio Grande do Sul com o avanço de ar muito quente transportado por uma forte corrente de jato de baixos níveis.

No começo da quinta, há chance de chuva na maioria das regiões, mas no decorrer do dia, com o avanço do ar quente, a instabilidade recua e atua mais no Oeste, no Sul e parte do Leste do estado enquanto nas demais regiões o sol aparece e a temperatura dispara com vento Norte e forte calor para maio.

Na sexta-feira, o movimento é contrário. Com um ciclone formando-se no Atlântico Sul e impulsionado ar mais frio, a frente desloca-se de Sul para Norte como fria e leva chuva a todas as regiões gaúchas no decorrer do dia, antes da melhora do tempo no sábado.

Três dias têm maior risco de temporal

Conforme a avaliação da MetSul Meteorologia, os três dias com maior risco de temporais isolados serão a quarta, a quinta e a sexta-feira, quando não podem ser descartadas tempestades localizadas com granizo e/ou vendavais.

Uma corrente de jato em baixos níveis da atmosfera, um corredor de vento entre 1000 e 2000 metros de altitude, que se origina no Centro-Oeste e do Brasil e na Bolívia, vai atuar no período no estado e proporcionará energia para ocorrências de tempo severo.

METSUL

Na quarta, aumenta o risco de temporais isolados a partir do Oeste com a instabilidade se intensificando no estado. Na quinta, o risco é maior no Oeste e no Sul, sobretudo de granizo, com a frente quente. Na sexta, o risco maior passa a ser vento durante o avanço da frente fria.

Volumes de chuva excessivos em parte do estado

A instabilidade prevista para esta semana, especialmente entre quarta e sexta, deverá trazer volumes altos a excessivos de chuva para parte do Rio Grande do Sul com volumes 100% a 200% da média do mês todo em poucos dias.

Os mapas a seguir mostram as projeções de chuva para esta semana dos modelos do Centro Meteorológico Europeu (ECMWF), do Canadá (CMC), da Alemanha (Icon) e do Met Office do Reino Unido (UKMET), todos disponíveis ao assinante (assine aqui).

METSUL

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Como se observa nos mapas, as áreas com maior possibilidade de chuva volumosa são a Metade Oeste, o Centro e o Sul do estado, onde vários municípios podem ter marcas perto e acima de 100 mm.

No Oeste, conforme os dados dos modelos, algumas localidades podem ter chuva nesta semana de 100 mm a 200 mm com marcas isoladas superiores que podem chegar a até 250 mm.

Não é uma repetição de maio de 2024

Este episódio de chuva volumosa vai coincidir com o aniversário de uno das grandes enchentes no Rio Grande do Sul de maio de 2024, mas a MetSul Meteorologia enfatiza nos máximos termos que não é uma repetição do ano passado.

Bacias que desembocam em Porto Alegre com nascentes na Serra e no Litoral, como do rios Taquari, Caí, Sinos e Gravataí, não devem ter acumulados excessivos de chuva.

As precipitações mais intensas devem se concentrar na Metade Oeste do estado, assim os rios destas regiões vão exigir atenção ante a possibilidade de cheias, como são os casos dos rios Quaraí, Ibirapuitã e Ibicuí.

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