
WWF/Divulgação
As queimadas na Amazônia vão terminar agosto acima da média histórica mensal. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram que até o dia 27 foram registrados no bioma Amazônia 25.485 focos de calor. Como faltam quatro dias de dados ainda para o mês se encerrar e a média histórica de agosto é de 26.082 focos de calor, o número de queimadas neste mês inevitavelmente vai superar a média.
Moratória do fogo é desrespeitada e queimadas seguem em alta na Amazônia https://t.co/wAyFwG69Rv pic.twitter.com/ebVWh1flTD
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Amazônia em Chamas: Queimadas consomem árvores e animais no sul do Amazonas: https://t.co/jormDJKkiG pic.twitter.com/CFCsezAUyK
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O quadro é especialmente grave no estado do Amazonas. O número de queimadas neste mês é o maior já registrado em toda a série histórica para agosto e qualquer mês do ano desde o começo das medições. Até o dia 27, o Amazonas tinha 7.460 focos de calor. O recorde para agosto e qualquer mês era de 6.668 focos em agosto de 2019.
O #Pantanal arde em chamas. O clima está árido e os animais literalmente choram a morte. O @Barbosa_Leandro e o @ibereperisse estão no local registrando as cinzas da devastação. pic.twitter.com/LcdW3mzUCm
— Solos (@solos_projeto) August 22, 2020
Agosto se encaminha para o fim também com uma condição crítica no bioma Pantanal. Até o dia 27 foram 4.565 focos de calor, o segundo pior índice da série histórica e somente atrás do recorde de 5.993 de 2005. O mês terminará com número de queimadas superior a 300% da média histórica de 1.399 no Pantanal. Será o pior agosto em queimadas desde 2010 no Mato Grosso.

Enormes incêndios atingiam a região do Pantanal nesta sexta-feira (NASA)

Fumaça cobria o estado de Rondônia nesta sexta-feira (NASA)
A visibilidade hoje caiu a apenas 2.500 metros no Aeroporto de Cuiabá (MT) pela presença de fumaça. Já no Aeroporto de Porto Velho (RO) a visibilidade horizontal foi reduzida a 4 mil metros por fumaça.