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A onda de calor extremo com temperaturas diárias acima dos 40ºC com uma severa estiagem provoca uma onda de incêndios em vegetação que mobiliza bombeiros e voluntários na província argentina de Corrientes, que faz fronteira com grande parte do Oeste do Rio Grande do Sul.

GOVERNO DE CORRIENTES

O governador de Corrientes, Gustavo Valdés, informou que há uma grande mobilização para conter os incêndios favorecidos pelo calor e a estiagem. “Estamos combatendo as diferentes fontes de incêndios na província com aviões hidrantes”, disse Valdés.

O governo de Corrientes destacou que o Corpo de Bombeiros Florestais, os Bombeiros Voluntários, a Polícia de Corrientes, a Defesa Civil, o Exército Argentino e as Rodovias Provinciais estão trabalhando em conjunto, junto com os municípios afetados. Além disso, afirmou que os ministérios da Saúde Pública e do Desenvolvimento Social estão coordenando as questões de assistência às vítimas.

“Estamos enfrentando uma das piores secas e devemos ter extremo cuidado. É proibido o uso de fogo. Sejamos responsáveis”, pediu Valdés.

A onda de calor também provocou o adiamento do começo do ano letivo na província da Argentina que faz fronteira com o Oeste gaúcho. Depois de terem sido conhecidas diferentes datas para o regresso às aulas que estava originalmente previsto para 24 de fevereiro, o governo local anunciou que as aulas serão retomadas em 5 de março.

O anúncio foi feito pela próprio Ministra Provincial da Educação, Práxedes López. Esta alteração da data de retorno às aulas ocorreu, segundo ela. a pedido expresso do Governador Gustavo Valdés, uma vez que foram levadas em consideração as altas temperaturas que têm sido registradas.

“O Governador pediu-me para adiar o início das aulas, mas para isso temos que trabalhar para ver como vamos recuperar esses dias”, explicou López, em diálogo com a Rádio Dos, e depois acrescentou que já estão a preparar a modificação do calendário escolar de 2025.

O governo de Corrientes informou que o adiamento do começo das aulas se deveu à onda de calor com temperaturas muito acima dos 40ºC que poderia “ter consequências muito desfavoráveis ​​​​para os alunos e para o próprio corpo docente”.

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