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As áreas com mais chuva no Brasil nos próximos dez dias devem se concentrar mais ao Norte do país, na região amazônica, assim como no litoral da Região Nordeste e partes das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste. No Sul, por influência de sistemas frontais enquanto no Norte e no Nordeste por conta de instabilidade tropical. Notável no periodo será a chuva em parte do Mato Grosso do Sul e São Paulo depois de um junho extraordinariamente seco.

METSUL

O mapa acima mostra a projeção de chuva para dez dias a partir da rodada da 0Z desta terça-feira do modelo meteorológico europeu, disponível ao assinante (assine aqui) em nossa seção de mapas. Como se observa no mapa, a chuva terá acumulados baixos ou escassos nos próximos dez dias na maior parte do Brasil, mas com acumulados elevados em pontos do Sul do país.

A Região Norte já não mais está no período chuvoso do ano, que se denomina de inverno amazônico, o período do calendário em que há uma maior concentração das chuvas que vai de dezembro até meados de maio, e que normalmente concentra 60% a 70% da precipitação do ano.

Por isso, uma extensa área mais ao Sul da Região Norte do Brasil terá nada ou pouco de chuva nos próximos dez dias. As precipitações no período tendem a se concentrar mais no Centro-Norte do Amazonas, Norte do Pará, Acre, Amapá e em Roraima.

Mais ao Sul da Região Norte, a tendência é de chuva escassa com pouco ou nada de chuva em Rondônia e tempo muito seco em Tocantins. Qualquer instabilidade nestas áreas será bastante localizada.

Na Região Nordeste, a instabilidade segue concentrada mais na costa, onde em alguns locais os volumes podem ser localmente altos. A chuva vai afetar a faixa costeira principalmente dos litorais da Bahia até o Rio Grande do Norte. Chove em pontos isolados do Ceará e do Norte do Maranhão e do Piauí.

No Centro-Oeste, o tempo seco segue predominando nos estados do Mato Grosso e de Goiás. Por sua vez, no Mato Grosso do Sul, se espera um incremento da instabilidade com chuva em vários pontos do Centro para o Sul do estado pelo deslocamento de uma frente fria a partir do Sul do Brasil.

No Sudeste, o padrão excepcionalmente seco de junho não se sustenta com a atuação de ar mais frio no Sul do país. Por isso, espera-se o registro de precipitação em vários pontos do estado de São Paulo, no Sul e no Leste e de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Parte de Minas, porém, segue muito seca.

No Sul do Brasil, a chuva atinge os três estados da região com os maiores acumulados previstos entre a Metade Norte do Rio Grande do Sul e o Paraná, onde em alguns locais os acumulados podem ser até altos na soma dos próximos dez dias.

No Oeste e no Sul do Rio Grande do Sul, por outro lado, sob influência constante de ar mais frio e de alta pressão, a tendência é de chover muito pouco durante o período de dez dias com volumes muito abaixo do que é comum em julho.

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