A Prefeitura de Porto Alegre novamente emitiu alerta nesta sexta-feira (19) em que avisa sobre a possibilidade de o Guaíba apresentar cheia com impactos nas ilhas até o meio-dia de segunda-feira, o que a MetSul Meteorologia descarta.
PEDRO PIEGAS/PMPA
Conforme o alerta do Município, como consequência da chuva do fim de semana “há risco de aumento no nível do Lago Guaíba, com possibilidade de cheias em áreas baixas do Arquipélago (ilhas)” até o meio-dia de segunda-feira.
De acordo com a avaliação da MetSul, não há a menor possibilidade de o Guaíba entrar em cheia até o meio-dia da segunda-feira, considerando a situação atual do Guaíba, dos rios contribuintes e os volumes de chuva previstos.
No último dia 6 de setembro, a Prefeitura de Porto Alegre fez idêntico alerta de que o Guaíba apresentaria cheia e poderiam ocorrer alagamentos nas ilhas da capital, o que a MetSul Meteorologia descartou à época. O máximo que o Guaíba atingiu ficou meio metro abaixo das cotas de alagamentos iniciais nas ilhas.
Na tarde desta sexta-feira, o nível do Guaíba na régua eletrônica do Cais Central da Avenida Mauá (Centro Histórico) estava em 1,13 metro. Isso é mais de um metro abaixo da cota dos primeiros alagamentos nas ilhas, que se dão a partir de 2,15 metros a 2,20 metros.
Recordamos que a chuva que cai em Porto Alegre não provoca cheia no Guaíba, mas sim a que se precipita nos rios contribuintes (Jacuí, Taquari, Caí, Sinos e Gravataí). Nenhum deles sequer está perto da cota de cheia no momento.
As projeções de volumes de chuva dos modelos não indicam acumulados que ofereçam preocupação com cheia de maior porte do Guaíba. Além disso, como a vazão dos rios pela chuva leva dias para alcançar a área de Porto Alegre depois da precipitação, não há como se enxergar como o Guaíba possa subir mais de um metro e causar alagamentos até o meio-dia da segunda, prazo final do alerta da municipalidade.
Após este prazo final do alerta da Prefeitura, depois do mei0-dia da segunda, o cenário é de atenção pela chegada da vazão da chuva do fim de semana e do começo da segunda, mas, reitera-se, não há risco de cheia de maior dimensão.
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