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DAEB/Reprodução

O Exército em algumas cidades gaúchas colabora para erguer hospitais de campanha e tendas de triagem de pacientes devido à crise do coronavírus. Já em Bagé, os militares levam água para as casas das pessoas.

Na cidade da Campanha, duas crises se somam: a estiagem e a ameaça do novo vírus. E sendo a água a principal forma de prevenção de contágio, por meio da lavagem das mãos, a sua falta é um elemento a mais na gravidade da crise no município do Sul gaúcho.

Bagé está em racionamento de água e a população é abastecida por caminhões-pipa do departamento local de água e saneamento (Daeb). Os níveis das barragens (foto) não para de baixar e a situação não vai se normalizar tão cedo, alertam os meteorologistas da MetSul.

O acumulado de chuva neste mês de março em Bagé na estação convencional do Instituto Nacional de Meteorologia é de somente 12,2 mm. Somente três dias tiveram chuva e no que mais choveu o acumulado em 24h foi de ínfimos 5,9 mm.


A má notícia para a população e os gestores municipais de Bagé em meio a uma crise sanitária e sob forte estiagem é que o panorama de precipitação de curto e médio prazos é desfavorável.

Vai chover nos próximos dez a quinze dias, mas os volumes devem ser absolutamente insuficientes para a grande necessidade hídrica. Em outras cidades gaúchas, especialmente do Sul, a água já escasseou ou começa a faltar.

 

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