Imagem: Olho do furacão Dorian fotografado da Estação Espacial Internacional.
Serão precisos anos, talvez décadas, para que as ilhas Bahamas voltem a ser o que eram até domingo, antes da chegada do furacão categoria 5 Dorian com rajadas de 354 km/h.
Near peak winds during #Dorian landfall in #MarshHarbour #Abaco on Sunday pic.twitter.com/qf0k3xPkLO
— Christopher Donato (@chrisdonato04) September 4, 2019
O que as Bahamas enfrentaram entre domingo e ontem, quando o furacão começou a se afastar e perder força, vai além do pior cenário imaginável. Não somente Dorian foi o segundo mais intenso furacão já registrado (pelo critério de vento) em um século e meio de dados do Atlântico Norte como a tempestade inusitadamente permaneceu parada nas Bahamas por quase dois dias, aumentando a devastação ainda mais.
Não há precedentes que um furacão categoria 5 (máximo da escala Saffir-Simspon) tenha estacionado sobre uma região na climatologia. Com isso, o resultado somente poderia ser catastrófico.
O mar subiu sete metros, submergindo grande parte das ilhas. O vento extraordinário fez com que poucas casas e prédios ficassem de pé nas áreas mais atingidas, a despeito das Bahamas estar entre os locais mais preparados para tempestades no Caribe.
WATCH: Disturbing aerial footage shows destruction in the Bahamas after Hurricane Dorian pummeled the island nation https://t.co/6nNWCmdT2t pic.twitter.com/iyNpDv4aqY
— CBS News (@CBSNews) September 3, 2019
As cenas em pontos mais devastados lembravam as de cidades japonesas após as bombas atômicas. Nada sobrou, exceto ruínas.
A crise no país caribenho é descria como de proporções épicas e somente poderá ser enfrentada com um esforço internacional. Ontem, Dorian se afastava lentamente das Bahamas como um furacão categoria 2 e agora deve margear o litoral norte-americano.