O Rio Grande do Sul não está em necessidade de sol. Tampouco frio ou calor. O que os gaúchos pedem e precisam é chuva.

Na semana que está terminando, choveu na maioria das localidades, mas muitas não tiveram volumes satisfatórios diante da necessidade (e grande) de precipitação. Municípios da Metade Norte, particularmente do Noroeste e das Missões, tiveram chuva mais volumosa e que, em alguns pontos, atingiu marcas de 100 mm a 150 mm em poucos mais de 24 horas. Foi água para se comemorar.

A ótima notícia é que vem mais chuva na semana que está por começar. Em horas da madrugada da segunda-feira, a atmosfera começa a se instabilizar pelo Oeste do Rio Grande do Sul com pancadas isoladas. No decorrer do dia, a chuva alcança mais pontos do Estado, em especial o Oeste, o Centro e o Sul do território gaúcho. Só que a chuva não vai parar por aí.

Entre terça e quarta-feira, a instabilidade vai prosseguir no território gaúcho e espera-se chuva principalmente na Metade Norte gaúcha, onde os volumes podem ser altos em diversos municípios com registros próximos ou acima dos 50 mm.

O mapa mostra o que indica o modelo alemão Icon de chuva para os próximos sete dias. Como se observa, a precipitação na semana que vem deve afetar principalmente cidades do Centro para o Norte do Rio Grande do Sul e com volumes elevados em algumas. Essa projeção tende a sofrer mudanças nas atualizações deste fim de semana, mas não deve mudar muito na análise da MetSul.

Será a solução para a estiagem? Não, mas deve trazer alívio em um número grandes de cidades. Como a MetSul tem enfatizado, a recuperação da estiagem vai ser gradual e não em poucos dias.