Maria, descrito como “potencialmente catastrófico” pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) atingiu categoria 5 no começo da noite desta segunda-feira, o máximo da escala Saffir-Simpson. É um dos furacões com intensificação mais rápida na história do Atlântico, recordando muito o que ocorreu com o furacão Wilma na temporada muito ativa do ano de 2005. Saiu de uma tempestade tropical para o máximo em menos de 50 horas e estava em categoria 1 na manhã de hoje, evoluindo de forma explosiva para categoria 5 nesta noite.

Maria percorre até o momento uma trajetória no Caribe muito semelhante ao de Irma, que dias atrás devastou várias ilhas caribenhas, sendo que agora algumas serão atingidas de novo. Ao contrário de Irma, que seguiu em quase linha reta até Cuba e depois recurvou para Norte foi para o estado americano da Flórida, Maria deve recurvar para Noroeste e Norte antes de alcançar a já castigada Cuba desta vez.

A trajetória prevista (mapa), contudo, indica que o furacão poderia atingir diretamente e com força devastadora nesta quarta-feira o território americano no Caribe de Porto Rico, onde a densidade populacional é muito maior que algumas das ilhas que afetará ao longo desta terça. Porto Rico já teve estragos e vítimas durante a passagem de Irma, tendo sido atingido somente uma vez por um furacão categoria 5, na década de 20 do século passado.

Maria afeta diretamente com categoria 5 nesta noite a ilha de Martinica, onde os danos podem ser catastróficos com partes da ilha completamente dizimadas, assim como se deu com outras pequenas ilhas na passagem de Irma dias atrás.