“Vejo devastação total aqui em Marsh Harbour. Não existem, realmente, palavras para descrever o que vejo aqui. Não estava preparado para ver isso. É o inferno”. Palavras do do despacho do jornalista Marcus Moore, da rede de televisão norte-americana ABC.
MUNDO | Um maiores perigos em um furacão não é o vento, mas a elevação da maré (storm surge). Mar pode subir muitos metros. Furacão de Galveston (Texas), em 1900, matou 8 mil pessoas. Causa principal foi a maré. Assim estão as ilhas Ábaco (Bahamas) agora. pic.twitter.com/3GfWBVHDtk
— MetSul.com (@metsul) September 1, 2019
Foi em Marsh Harbour que o olho do furacão monstro Dorian, categoria 5 (o máximo da escala Saffir-Simpson), ingressou nas ilhas Ábaco, nas Bahamas. Foi como se um tornado gigantesco tivesse passado pelo local de 16 mil habitantes, elevando a maré, o colapso de casas e prédios e virando carros virados como se fossem de brinquedo.
MUNDO | Dorian tem vento sustentado de 185 mph (297,7 km/h). Segundo lugar no ranking de vento mais forte em furacão no Atlântico com Gilbert, Wilma e furacão do Dia do Trabalho de 1935. Allen de 1980 tem o recorde de 190 mph. Imagem via @CIMSS_Satellite. pic.twitter.com/OnUtgtP7VD
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O vento, no momento em que Dorian ingressou nas Bahamas, superava com folga os 300 km/h. E as marcas fizeram história.Conforme o Centro Nacional de Furacões norte-americano, o vento sustentado (contínuo) chegou a 185 milhas por hora ou 297 km/h. Já as rajadas eram de 220 milhas por hora ou 354 km/h. No histórico de 1869 tempestades (ciclones tropicais) em 169 anos de dados do Atlântico Norte, somente quatro furacões tiveram vento igual ou superior ao de Dorian ontem nas Bahamas. Igualou-se a Gilber, Wilma e o furacão do Dia do Trabalho de 1935, e ficou só atrás de Allen, de 1980.
MUNDO | É preciso ter muita, muita coragem. Essa é a visão da cabine do avião caça-furacões da @NOAA em meio aos raios e relâmpagos na parede do olho do furacão Dorian no Caribe. Vídeo via @wxlada. pic.twitter.com/tXzX7BUUOy
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Dorian seguirá castigando com violência as Bahamas hoje, mas o seu destino após ainda é incerto, o que fez com que varios estados norte-americanos costeiros decretassem estado de emergência.
A maioria dos modelos indicava que desviaria ou passaria rente ao litoral da Flórida, mas alguns modelos como o HWRF projetavam um impacto direto no estado norte-americano.