Equipes do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade dos Alimentos Agroalimentares (Senasa) avaliaram durante o sábado os resultados do tratamento com fumigação feito por um avião realizado pela província de Corrientes, confirmando a diminuição da população de gafanhotos na área tratada.
#Alerta #Langosta #gafanhotos #LocustsSwarm ⚠️?
Informe sobre el estado de situación de la plaga – 27/6.
Por la mañana, equipos del #Senasa evaluaron los resultados del tratamiento aéreo realizado por @CorrientesGob en el día de ayer constatando la disminución de la población. pic.twitter.com/4OPebqInB8— Senasa Argentina (@SenasaAR) June 28, 2020
En Corrientes hoy por la tarde se realizaron tratamientos fitosanitarios con avión para disminuir la población de langostas. Hoy se pudo dar con la ubicación de la manga, que se encontraba 90 km al oeste de Curuzú Cuatiá. @SenasaAR @MedinaHectorE pic.twitter.com/ey2iEvFBIl
— Martín Steeman (@MartinSteeman) June 27, 2020
Com a fumigação, reduziu-se a nuvem em cerca de 15%. Ela tinha ainda quase 10 quilômetros quadrados em Curuzú Cuatiá. “Para você ter uma ideia, imagine uma nuvem de 60 quarteirões”, disse um especialista do INTA, órgão agropecuário argentino.
A temperatura permitiu movimento da nuvem de gafanhotos a uma curta distância. A ameaça permaneceu na área de Rincón del Chañar, perto de Curuzú Cuatiá, na província argentina de Corrientes.
O deslocamento da nuvem foi monitorado ao longo do dia pela equipe de especialistas da Senasa. Hoje, se as condições do tempo estiverem adequadas, e devem estar, e com a colaboração da Sociedade Rural e do município de Curuzú Cuatiá, serão realizados tratamentos terrestres para continuar reduzindo a população de gafanhotos.
As condições do tempo nos próximos dias, segundo análise da MetSul, não devem permitir deslocamentos maiores dos gafanhotos que sobreviverem ao tratamento coordenado pelas autoridades argentinas.
A previsão da MetSul é de chuva agora na primeira metade da semana na região e na sequência o ingresso de ar polar com baixa temperatura.
Segundo Ricardo Felicetti, chefe do Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, a chuva é uma aliada contra a praga.
“Quando há precipitação, eles diminuem muito a atividade e tendem a permanecer no solo. A própria biologia do inseto começa a ficar comprometida porque a zona de conforto dele é temperatura alta e tempo seco. Uma vez no solo, podem ser vítimas de predadores naturais, o que tende a diminuir a infestação”, disse.