O Rio Grande do Sul registrou nevoeiro no começo da semana, quando a massa de ar gelado de origem polar gradualmente ficou mais úmida à medida que o centro de alta pressão evoluiu para o oceano e houve uma significativa inversão térmica a partir do ingresso de ar mais quente em altitude vindo de Norte que proporcionou a formação de cerração em Porto Alegre e em outras cidades (foto de Fernando Oliveira).


Na segunda-feira, a visibilidade caiu a apenas 300 metros durante a madrugada no Aeroporto Salgado Filho, até com interrupção das operações, mas a cerração proporcionou belas imagens na área central da Capital. O grande banco de nevoeiro avançou do Lago Guaíba para bairros próximos, como o Centro na península, e os prédios mais altos ficaram imersos no nevoeiro raso (imagens do SBT-RS).


O evento de frio dos próximos dias não será tão seco como o último e ainda no decorrer da próxima semana se espera que haja ingresso de umidade com chuva que resultará em frio mais úmido. Como consequência esperamos que nos próximos sete dias aumente a frequência de nevoeiro e neblina no Rio Grande do Sul e que em alguns dias poderá ser mais forte na região metropolitana, reduzindo muito a visibilidade nas rodovias e ainda prejudicando operações no aeroporto.