A primeira metade do mês de junho foi marcada por tempo muito seco e ar bastante frio com dias gélidos. Apesar da ocorrência de nevoeiro, os bancos se limitavam mais a vales e áreas próximas de rios, com curta duração. Nesta segunda metade de junho, entretanto, disparou a incidência de nevoeiro no Rio Grande do Sul e no Cone Sul com ingresso de ar mais quente em camadas superiores da atmosfera ainda com a presença de ar mais frio e úmido perto da superfície, o que induz inversão térmica. Caso de hoje em Porto Alegre que mais uma vez teve formação de nevoeiro e um dos mais densos deste ano até agora na cidade com apenas 200 metros de visibilidade no Salgado Filho, o que interrompeu as operações de pousos e decolagens por horas seguidas no aeroporto da capital gaúcha. Veja fotos do nevoeiro da manhã de hoje dos nossos leitores.

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Como devemos ter um padrão de bloqueio atmosférico com advecção de ar quente de Norte e temperatura mais alta neste fim de junho a começo de julho, a perspectiva é de que a frequência de nevoeiro no Sul do Brasil permaneça alta no período. No caso aqui do Rio Grande do Sul, especialmente em cidades do Centro para o Norte do Estado. Enfatiza-se que a localização dos bancos de nevoeiro e a intensidade vão variar a cada dia, mas o padrão propício ao fenômeno será dominante.