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Fetag/Divulgação

Janeiro termina com chuva muito irregular no Rio Grande do Sul. Teve mais chuva que o mês de dezembro, extremamente seco e com calor extremo na última semana, mas as precipitações não foram suficientes para reverter a estiagem em um grande número de municípios e as cidades em situação de emergência passam de 90.

Fevereiro não deve trazer grandes mudanças de padrão atmosférico. Mais uma vez, o Rio Grande do Sul terá um mês com grande irregularidade espacial (onde chove) e dos volumes de chuva. Numa mesma região haverá cidades celebrando volumes altos e outras lamentando escassez.

A tendência, pela maioria dos modelos climáticos analisados pela MetSul, é de uma condição melhor na Metade Norte, que concentra a maior parte da soja gaúcha e que tem em fevereiro mês crítico pela demanda hídrica. Se isoladamente, acumulados podem ficar acima da média em outras regiões, na Metade Norte a perspectiva de mais localidades terem chuva perto ou acima da média do mês é maior.

O mapa acima mostra a projeção de anomalia de chuva do modelo americano CFS pra fevereiro em que se vê faixa (verde) de chuva acima da média no Noroeste e no Norte, mas abaixo na maioria das regiões. A MetSul não acredita que a chuva abaixo da média seja tão generalizada como indica o modelo, mas, pela irregularidade, a estiagem não deve acabar.  

 

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