Anúncios

Ciclone extratropical na imagem de satélite do meio-dia desta terça-feira | Zoom Earth

Um enorme ciclone extratropical atua no Atlântico Sul nesta terça (11) e chama atenção nas imagens de satélite da América do Sul. O ciclone atua a Leste da Argentina e não traz qualquer risco para a área continental no Brasil, uma vez que o sistema se desloca com a direção Sul e Sudeste.

Este ciclone extratropical é que impulsiona a massa de ar frio para o Sul do Brasil e que nas últimas horas derrubou a temperatura no Rio Grande do Sul com tendência de esfriar ainda mais na noite de hoje.

Hoje, no Centro da Argentina, a temperatura caiu a marcas abaixo de zero no interior da província de Buenos Aires. Em Maquinchao, província de Rio Negro, a mínima desta terça baixou a 11,5ºC negativos.

Por que este ciclone não traz vento intenso aqui?

É um enorme ciclone na dimensão geográfica, área de atuação, mas não é um sistema de grande intensidade. A pressão atmosférica não chega a ser muito profundo e está agora no seu  centro de 987 hPa.

DECEA/Redemet

É muito comum ver durante o inverno ciclones com pressão abaixo de 975 hPa, estes profundos, atuando no Leste da Argentina e estes costuma ter como efeito vento mais forte no Rio Grande do Sul no ingresso de massas de ar frio com o tradicional vento “Minuano”.

Ciclones são comuns no Atlântico Sul

Os ciclones extratropicais são comuns no Atlântico Sul e ocorrem em todas as épocas do ano, mesmo no verão. Em regra, os ciclones se formam em áreas do Rio da Prata para o Sul e às vezes são intensos.

Quando se formam na altura dos litorais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o que é menos comum, os efeitos costumam mais ser maiores, em especial na forma de ressaca do mar.

Os ciclones mais intensos ocorrem acompanhando fortes a intensas massas de ar frio, em especial entre o final do outono e meados da primavera.

Anúncios