Neste exato momento, há uma semana, a capital argentina e a Grande Buenos Aires registravam um dos piores temporais de sua história. Foram 17 mortes com um saldo de devastação (leia mais). Muita gente ainda está sem luz, sete dias depois, o que seria normal de esperar pelo grau de destruição observado e a queda de seis mil postes de energia. Com o retorno gradual da luz surgem mais dados e imagens do temporal pelas pessoas nas áreas atingidas. Até então, o maior registro de vento que se tinha não excedia 120 km/h. Agora se sabe, por uma estação automática que voltou ao ar e que salvou os dados, que o vento na localidade de Ezpeleta Oeste, em Quilmes, atingiu 148 km/h entre 20h30m e 20h40m do dia 4. Os danos em Quilmes, aliás, impressionam. As impactatentes fotos abaixo reproduzidas, feitas por Francisco Ciavaglia, da Subsecretaria de Direitos Humanos do município de Quilmes, mostram que partes da cidade da Grande Buenos Aires mais pareciam uma zona de guerra na sequência do temporal.