A enchente catastrófica que atingiu o Rio Grande do Sul está prestes a completar um ano neste fim de abril e no começo de maio, mas passados quase doze meses o saldo definitivo do grande desastre ainda não é totalmente conhecido.

CBMSC/ARQUIVO
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou os dados sobre as enchentes históricas que atingiram o estado e o número de vítimas fatais e desaparecidos se modificou.
O número oficial de mortos chegou a 184 com a confirmação da morte de Olivan Paulo da Rosa, natural de Barros Cassal. A identidade da vítima foi atestada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), após a Polícia Civil localizar sua ossada.
O nome da vítima do município de Barros Cassal foi incluído na lista oficial de óbitos e removido da relação de desaparecidos.
Mas houve uma boa notícia. Um homem dado como desaparecido foi encontrado. José Everaldo Vargas de Almeida, de Canoas, foi localizado com vida quase um ano após as cheias. Com isso, o número oficial de desaparecidos caiu para 25.
Ainda conforme o balanço mais recente, 806 pessoas ficaram feridas. No total, mais de 2,39 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes, que devastaram áreas urbanas e rurais em 478 municípios gaúchos.
A chuva extrema provocou a maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, com volumes de precipitação que passaram de mil milímetros no fim de abril e em maio.
O episódio de precipitação excepcional causou o transbordamento de rios com cotas recordes de cheias em 150 anos de dados, destruição de infraestrutura e uma longa operação de resgate e reconstrução que ainda prossegue.
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