Uma frente fria avança pelo Rio Grande do Sul nesta quinta com chuva e temporais em pontos isolados. Na retaguarda desta frente, avança uma massa de ar frio que provocou muita neve em províncias patagônicas e na Cordilheira dos Andes.

Não há indicativo de neve por aqui, mas a temperatura, que nesta semana atingiu 33,0ºC com recorde de um século de calor para junho em Torres e em Florianópolis, despencará. Mais do que isso, o ingresso do ar polar hoje marcará o começo de um período muito longo em que o frio vai predominar no Rio Grande do Sul.

As madrugadas de amanhã e do fim de semana no Estado serão muito frias, podem ter mínimas negativas em diversas localidades e se prevê formação de geada. A temperatura deve cair abaixo de zero na Campanha, junto à fronteira com o Uruguai, na Serra do Sudeste, no Planalto Médio, na Serra Gaúcha, no Alto Uruguai, no Noroeste e nos Campos de Cima da Serra.

O mapa mostra a projeção para os próximos 15 dias de anomalia de temperatura na América do Sul em que se vê que as marcas nos termômetros estarão abaixo da média no Sul do Brasil. Modelos indicam a possibilidade de uma nova massa de ar polar, esta muito forte, na primeira semana de julho.

Há simulações computadorizadas sinalizando até chance de neve nas partes altas do Sul do país no dia 5 de julho, mas neve só entra em previsão dias antes. Desenha-se uma primeira quinzena de julho fria com muitas jornadas de temperatura baixa.