Porto Alegre (foto) está entre as cidades com chuva de circulação hoje | GIULIAN SERAFIM/PMPA

Circulação de umidade marítima traz instabilidade nesta quinta-feira do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro. Ventos úmidos que sopram do mar para o continente trazem nuvens que causam chuva no Leste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e ainda no estado do Rio de Janeiro.

Porto Alegre, por exemplo, registrou vários períodos com chuva e garoa desde a noite de ontem com pancadas no final da quarta-feira com a passagem de nuvens Cumulus vindas do mar para o Leste gaúcho. Em pontos da área central da cidade e do Sul da capital gaúcha, a precipitação somou mais de 5 mm.

A chuva causada pela circulação oceânica atingiu ainda outros pontos do Leste gaúcho. Estações registraram precipitação em cidades como Canguçu, no Sul, Campo Bom, no Vale do Sinos, Canela, na Serra, e Tramandaí, no Litoral Norte. Em todas as localidades, os volumes registrados foram baixos.

O sol aparece em todo o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, mas acompanhado de nuvens e com períodos de maior nebulosidade. Os ventos úmidos que sopram do mar para o continente vão manter a nebulosidade que traz chuva e garoa em vários pontos da Metade Leste e até do Centro gaúcho. São precipitações com baixíssimo volume muito mal distribuídas que não atingem todos os pontos. O Oeste segue com tempo firme.

A chuva de circulação atinge também outros estados. O mapa acima mostra a projeção de chuva em 24 horas até 21h desta quinta-feira. Como se observa, a tendência é de precipitação do Centro para o Leste gaúcho, no Leste de Santa Catarina e do Paraná, e ainda em diversas áreas de São Paulo e do Rio de Janeiro. No Sudeste do Brasil, a instabilidade é acompanhada por uma frente fria.

Além de Porto Alegre, outras capitais que podem ter precipitação resultante de umidade vinda do mar hoje incluem as cidades de Florianópolis, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, a chuva pode ser por vezes moderada a forte entre hoje e amanhã enquanto na capital paulista os volumes devem ser mais baixos, embora a precipitação persistente.