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Um ciclone extratropical se formou nesta terça-feira sobre o Oceano Atlântico, a Sudeste do Chuí, trouxe vento acima de 100 km/h para os Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul e já começa a se afastar do continente.

METSUL

A imagem acima do satélite meteorológico GOES-19 da NOAA/NASA, do fim da tarde desta terça, mostra uma espiral de nuvens clássica de ciclone nas imagens de satélite.

Nesta quarta, o ciclone estará ainda mais intenso e fotogênico nas imagens de satélite com pressão central em superfície de 983 hPa a 985 hPa, mas muito distante do continente, a mais de mil quilômetros de terra firme, no meio do Atlântico.

Como previsto e indicado por modelos numéricos de previsão do tempo, as rajadas de vento mais fortes se deram entre a Serra Gaúcha, os Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul e o Planalto Sul Catarinense, todas regiões elevadas.

Estações meteorológicas registraram nesta terça rajadas de vento de de 101 km/h em Cambará do Sul, 76 km/ em Rolante, 70 km/h em Taquara, 69 km/h em Morro Reuter e 63 km/h em Riozinho.

Em Porto Alegre, às 5h da manhã houve rajadas de vento de 50 km/h a 55 km/h. No final da manhã e no começo da tarde, o vento voltou a aumentar com velocidades novamente em torno de 55 km/h.

Em Santa Catarina, o vento soprou muito forte em pontos da região do Planalto Sul. Um estação da Epagri-Ciram na região acusou rajada de vento de 84 km/h no Morro de Urupema.

Nesta quarta, com o afastamento do ciclone, que estará muito distante, e um centro de alta pressão sobre o Sul do Brasil, o vento será predominantemente calmo a fraco.

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