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Um ciclone atua a Leste do Rio Grande do Sul neste momento e ainda traz instabilidade para partes do território gaúcho com chuva e garoa por sua circulação de umidade, como em pontos do Leste do estado que incluem a faixa costeira e a região de Porto Alegre.

METSUL/NASA/CP

A imagem de satélite mostra onda estava o ciclone extratropical na tarde desta terça com o vórtice secundário do sistema junto ao Litoral Norte gaúcho e o principal em mar aberto mais distante da costa.

Ao longo desta terça, ventosa e muito fria no estado gaúcho, estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia registraram rajadas de 71 km/h no Chuí e em Tramandaí. Em Porto Alegre, em Belém Novo, o vento chegou a 63 km/h no aeroclube.

Nesta quarta, o ciclone ainda atuará a Leste do Sul do Brasil e sua aparência em imagens de satélite vai chamar a atenção pela espiral de nuvens de grade tamanho sobre o Oceano Atlântico, mas o sistema começará a se distanciar da costa.

O sol aparece com nuvens na maior parte do Rio Grande do Sul nesta quarta, mas ainda ocorrem momentos de maior nebulosidade em diversas áreas. Nevoeiro em algumas cidades ao amanhecer. Não se descarta chuva ou garoa isolada em pontos do Leste e do Nordeste do estado.

O vento no Rio Grande do Sul soprará predominantemente fraco a moderado nesta quarta, mas com rajadas por vezes na costa de 50 km/h a 60 km/h. O vento aumenta com rajadas ainda no Sul e no Leste catarinense.

Esta quarta será mais um dia de temperatura baixa, mas com uma tarde menos fria do que hoje. Em Porto Alegre sol e nuvens com momentos de céu nublado e ocasional precipitação passageira. Temperatura entre 11ºC e 18ºC.

Se o vento por efeito do ciclone na costa cede no Rio Grande do Sul durante esta quarta-feira, o mesmo não se pode dizer do mar. Já há ressaca do mar em andamento no litoral gaúcho e que tende a crescer entre a noite de hoje e a madrugada desta quarta-feira.

O sistema sobre o oceano vai se intensificar e se tornar maior em dimensão com um enorme campo de vento forte sobre o oceano. No centro do ciclone, em mar aberto, distante da costa, as rajadas estarão ao redor de 150 km/h. Isso vai gerar forte agitação marítima com ressaca nos litorais do Sul e do Sudeste, e talvez até mais ao Sul do Nordeste.

A ressaca poderá ser suficientemente forte para que o mar tome conta da faixa de areia e possa causar alguns danos em estruturas na beira da praia, como quiosques e calçadão. Em algumas praias do Sul e do Sudeste não protegidas por dunas, o mar pode avançar em ruas perto da praia.

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