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Cidade de São Paulo terá chuva escassa nestes primeiros dez dias de maio | GOVERNO DE SÃO PAULO

Um significativo episódio de chuva é previsto para esta semana no Sul do Brasil, em particular no Rio Grande do Sul. Evento que tem o potencial de ser o de maiores volumes de chuva em vários meses no estado gaúcho com acumulados acima de 100 mm em muitas áreas e que podem atingir 200 mm ou mais em alguns pontos.

Então, muitos seguidores nas redes sociais questionaram se a chuva que atingirá parte do Sul do Brasil deve alcançar o estado de São Paulo, uma vez que frentes frias que chegam ao Sul tendem, em regra, avançar para a Região Sudeste.

Não desta vez! A chuva será volumosa no estado gaúcho justamente porque a frente fria ficará bloqueada e não conseguirá progredir mais para Norte. Com isso, o Rio Grande do Sul estará entre ar mais frio ao Sul e o quente que cobre grande parte do Brasil, o que vai resultar em chuva.

O prognóstico da MetSul indica precipitações escassas nos próximos sete dias no estado de São Paulo. Em grande número de municípios paulista não vai cair uma gota sequer de chuva até a semana que vem. Instabilidade é prevista apenas para áreas perto da costa, e ainda será fraca e ocasional.


Na cidade de São Paulo, os próximos dias devem ter o predomínio do sol com nuvens, porém podem ocorrer alguns momentos de maior nebulosidade. Ar mais quente vai influenciar o tempo com tardes de temperatura alta e calor para os padrões históricos de maio. Marcas perto de 30ºC são esperadas em alguns bairros.

O mapa acima com a projeção de chuva para sete dias do modelo alemão Icon ilustra como a chuva tende a ficar mais concentrada no Rio Grande do Sul e como a instabilidade não vai progredir mais para o Norte, fazendo que o estado de São Paulo passe muitos dias seguidos com predomínio do tempo firme.

Modelos numéricos indicam que na cidade de São Paulo a chuva retornaria com volumes mais altos e precipitações mais generalizadas entre os dias 10 e 11 deste mês com o deslocamento de uma frente fria que teria força para romper o bloqueio atmosférico por estar sendo movida por um centro de baixa pressão no Atlântico Sul.

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