O Rio Ibirapuitã ultrapassou a cota de alerta em Alegrete, no Oeste do Rio Grande do Sul, e mais de 1.900 pessoas são afetadas pelas consequências do mau tempo de quinta e ontem, mesmo sem o rio atingir até o momento a cota de inundação (9,70 metros).

DEFESA CIVIL DE ALEGRETE
As fortes chuvas, vendavais e enxurradas dos últimos dias provocaram alagamentos e danos em diversas regiões da cidades do Oeste gaúcho assim como em outros municípios da região.
Segundo a Defesa Civil de Alegrete, 25 famílias foram diretamente afetadas, somando 120 pessoas. No Instituto Federal Farroupilha (IFFAR), cerca de 150 alunos precisaram ser realocados devido a alagamentos e destelhamentos nos alojamentos. Outros locais, como o Polo do Jacaqua e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, também sofreram prejuízos estruturais.
Cinco famílias ficaram ilhadas na localidade de São João, no interior do município. No total, mais de 1.900 pessoas foram atingidas, incluindo alunos e servidores de instituições de ensino, informou o portal Alegrete Tudo.
Equipes da força-tarefa municipal realizam cortes de árvores, vistorias e distribuição de lonas. A operação envolve Defesa Civil, Exército, Corpo de Bombeiros, secretarias municipais, Guarda Municipal e o Gabinete do Prefeito.
Os bairros mais afetados incluem Dr. Romário, Ayrton Senna 1, Anita Garibaldi, Maria do Carmo, Vera Cruz, Ibirapuitã, entre outros.
Os volumes de chuva entre o Oeste e o Centro do Rio Grande do Sul atingiram entre 150 mm e 250 mm em dezenas de municípios. Em Alegrete, uma estação meteorológica chegou a registrar 230 mm, virtualmente o dobro da média histórica de precipitação de maio.
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