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A catástrofe de Brumadinho ocorreu em um mês de chuva muito abaixo do normal em Minas Gerais e a primeira semana de resgates se deu na maior do tempo com sol. Até choveu, mas em curtos períodos. As condições atmosféricas que auxiliaram nas buscas nos últimos dias, contudo, não permanecerão.

Haverá uma significativa mudança nesta semana no padrão atmosférico de chuva abaixo da média que predominou nos últimos 45 a 60 dias no Sudeste do Brasil. O canal principal de umidade do continente passa a atuar na região com chuva freqüente e diária, em alguns momentos forte a torrencial.

Os dados analisados pela MetSul Meteorologia indicam que Minas Gerais terá um mês de fevereiro com acumulados de precipitação próximos ou acima da média com volumes acima de 400 a 500 mm em algumas áreas. A Grande Belo Horizonte, onde está situada a cidade de Brumadinho, deve ser uma das áreas do Estado que deve ter mais chuva ao longo deste mês.


A frente fria que derrubou a temperatura no Rio Grande do Sul durante o fim de semana atua a partir de hoje na Região Sudeste e deve trazer chuva para Minas Gerais de forma mais ampla principalmente a partir de amanhã. Chuva mais volumosa, além de prejudicar as buscas aos corpos das vítimas, deve aumentar a vazão na bacia do Paraopeba, levando a lama da barragem rompida mais longe.

 

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