
Porcos são resgatados por voluntários do estado de Minas Gerais na cidade de Novo Hamburgo na terceira semana de enchentes | LAURA ROLIM/JORNAL NH/GES
Animais domésticos e de criação seguem sendo resgatados em diferentes pontos da Grande Porto Alegre na terceira semana da enchente. Voluntários e forças públicas atuam no resgate dos bichos em áreas inundadas pelas cheias dos Rios dos Sinos, Gravataí, Caí e o Guaíba.
Na cidade de Novo Hamburgo, no bairro Santo Afonso, cerca de dez porcos foram resgatados pela equipe do Grupo de Resgate Animal de Belo Horizonte (GRABH) no 11º dia de inundações na região, registrou a equipe de reportagem do Jornal NH.
Segundo o coordenador do grupo Aldair Pinto, os animais estavam localizados perto do dique, em cima do telhado de uma residência. Por conta da elevação do Rio dos Sinos, a água já atingia os membros inferiores dos suínos.
“Eles tomaram sol [e chuva] por 10 dias, estão com algumas feridas e estamos trazendo os porcos anestesiados”, explicou Pinto. Conforme o coordenador, a equipe se encaminha para os últimos resgates, agora, focados nos animais de produção. Ainda há cães e algumas galinhas aguardando o salvamento.
Na vizinha São Leopoldo, também no Vale do Sinos, uma égua que estava presa no terceiro andar de um prédio residencial foi resgatada ontem após uma operação que durou cerca de sete horas. O animal foi retirado pela janela com o trabalho de 15 pessoas.
Vídeo publicado pelas redes sociais do governo do Rio Grande do Sul mostra a equipe se preparando para içar o animal pela janela do apartamento por meio de uma técnica chamada de tirolesa dinâmica. A égua foi vendada e sedada para a realização do resgate.
TÁ SALVA! 🐴
🙌 Os bombeiros do CBMRS conseguiram resgatar uma égua que estava presa no 3º andar de um prédio em São Leopoldo. A operação durou cerca de 7 horas. Devido às cheias, não há moradores no condomínio onde o animal foi encontrado. pic.twitter.com/wokLwOpcm4— Governo do Rio Grande do Sul (@governo_rs) May 15, 2024
Antes de ser retirada do prédio, a égua também foi alimentada e hidratada. Ainda não se sabe para onde será encaminhada. Segundo o Corpo de Bombeiros, a construção estava vazia e sem moradores devido à cheia do Rio Sinos que deixou mais de 10 mil pessoas desabrigadas no município e 100 mil desalojadas.
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