Uma área de baixa pressão vai trazer chuva forte para áreas do Sul do Brasil com altos volumes em algumas localidades que podem se aproximar ou passar de 100 mm em poucas horas, com risco de alagamentos em áreas urbanas e rurais.
Embora os volumes localmente altos que se prevê, não é um episódio de instabilidade que possa ser comparado ao fim de abril e o começo maio, quando acumulados de precipitação que foram extraordinários atingiram o território gaúcho.
A chuva já caiu fraca em algumas áreas do Rio Grande do Sul na manhã desta terça e da tarde para a noite de hoje alcança a maior parte do estado. Mais ao extremo Sul não deve chover.
Não são descartados temporais isolados entre hoje e amanhã, mas o risco maior é chuva volumosa. Os maiores acumulados de chuva devem se dar do Centro para o Norte do Rio Grande do Sul com marcas de 50 mm a 100 mm em diversos pontos, mas que localmente devem ser superiores. Marcas semelhantes são esperadas também em parte de Santa Catarina.
O período de maior risco é o da madrugada e manhã da quarta-feira, período em que os dados indicam a possibilidade de precipitações mais intensas atingindo inicialmente o Oeste e o Centro gaúcho e que avançariam depois em direção aos vales, a Grande Porto Alegre, parte da Serra e o Litoral Norte.
Os mapas abaixo mostram as projeções de chuva de seis em seis horas para a madrugada, manhã, tarde e noite nesta sexta do modelo do Centro Meteorológico Europeu (ECMWF), disponível ao nosso assinante na seção de mapas do site (assine aqui).
METSUL
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Como se observa, com a área de baixa pressão, áreas de chuva forte primeiro devem atingir pontos do Oeste para o Centro do Rio Grande do Sul. Na sequência, a chuva mais forte avançará para Leste, alcançando áreas da Grande Porto Alegre, dos vales, Serra e Litoral Norte.
A instabilidade deve gradualmente diminuir da tarde para a noite da quarta-feira e até vão ocorrer momentos de melhoria no Rio Grande do Sul com chance de aberturas de sol no período da tarde em diferentes pontos do estado, a despeito da nebulosidade ainda presente.
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