Buenos Aires enfrenta julho gélido | JUAN MABROMATA/AFP/METSUL METEOROLOGIA
Quando estamos a dizer repetidamente que o frio na Argentina não é normal, não se trata de um exagero. Está muito mais frio que os padrões do já frio inverno argentino. A cidade de Buenos Aires enfrenta a maior sequência de dias congelantes em mais de meio século, mostram dados da estação meteorológica de referência da capital da Argentina, no Observatório Central de Buenos Aires em Villa Ortúzar.
ARTE DE LEANDRO MACIEL
Nesta sexta, a temperatura mínima em Buenos Aires foi positiva, com 0,7ºC, mas os três dias anteriores foram de marcas negativas. A capital da Argentina não registrava três dias seguidos de mínimas abaixo de zero desde 12 a 15 de junho de 1967, quando foram quatro dias consecutivos de marcas negativas.
Buenos Aires não registrou uma mínima sequer abaixo de zero entre julho de 2011 e o começo de julho de 2024, mas em uma semana teve quatro dias de temperaturas negativas numa onda de frio histórica pela duração e força.
Na terça, a mínima de 1,5ºC abaixo de zero foi a menor marca desde 2010, quando no dia 17 de julho os termômetros indicaram 1,7ºC negativo na estação de referência do Serviço Meteorológico Nacional.
Nesta sexta, as menores mínimas na Argentina foram de -12,3ºC em La Quiaca (Jujuy); -10,4ºC em Jachal (San Juán); -10,0ºC em Uspallata (Mendoza); -9,6ºC em Maquinchao (Rio Negro); -9,0ºC em Malargue (Mendoza); e -8,8ºC em Santa Rosa de Conlara (San Luís).
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