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Julho começa com fogo muitíssimo acima do normal no Pantanal depois de um junho devastador de queimadas no bioma | MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/EBC

O Pantanal vive uma situação ambiental dramática. Depois do junho de queimadas em números extraordinariamente altos, julho começou também com muito fogo em um dos principais biomas do Brasil. A área queimada somente aumenta a cada dia e a fumaça cobre a região.

Dados do programa de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a partir de monitoramento por satélite, mostra que apenas nos primeiros três dias de julho houve 224 focos de calor no Pantanal.

O número corresponde à metade da média histórica de queimadas no bioma no mês de julho, por dados da série 1998-2023, de 441. O valor é praticamente o dobro de todas as queimadas de julho do ano passado inteiro em apenas 72 horas.

Os números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram que houve 110 focos de calor no dia 1º de julho. No dia 2, o número baixou para 28. Ocorre que no dia 3, os satélites anotaram mais 86 focos de calor.

Em junho, os satélites registraram 2639 focos de calor no Pantanal. O número equivale a 1700% a média histórica de queimadas no sexto do mês do ano, que foi 154 entre os anos de 1998 e 2023.

O recorde de junho, que até o ano passado era de 435 focos de calor, em 2005, foi superado em impressionantes seis vezes em junho de 2024. O número de focos de calor em junho de 2024 ficou 34 vezes acima de junho de 2023, que terminou com somente 77 focos de calor.

Somente o estado do Mato Grosso do Sul teve em junho 2737 focos de calor, o que representa quase dez vezes a média histórica mensal de queimadas em junho de 1998 a 2023 de 278. Antes, o pior junho de fogo tinha sido em 2005 com 557 focos, logo cinco vezes menos que em 2024.

O Pantanal vive uma situação ambiental dramática. Depois do junho de queimadas em números extraordinariamente altos, julho começou também com muito fogo em um dos principais biomas do Brasil. A área queimada somente aumenta a cada dia e a fumaça cobre a região.

Dados do programa de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a partir de monitoramento por satélite, mostra que apenas nos primeiros três dias de julho houve 224 focos de calor no Pantanal.

O número corresponde à metade da média histórica de queimadas no bioma no mês de julho, por dados da série 1998-2023, de 441. O valor é praticamente o dobro de todas as queimadas de julho do ano passado inteiro em apenas 72 horas.

Os números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram que houve 110 focos de calor no dia 1º de julho. No dia 2, o número baixou para 28. Ocorre que no dia 3, os satélites anotaram mais 86 focos de calor.

Em junho, os satélites registraram 2639 focos de calor no Pantanal. O número equivale a 1700% a média histórica de queimadas no sexto do mês do ano, que foi 154 entre os anos de 1998 e 2023.

O recorde de junho, que até o ano passado era de 435 focos de calor, em 2005, foi superado em impressionantes seis vezes em junho de 2024. O número de focos de calor em junho de 2024 ficou 34 vezes acima de junho de 2023, que terminou com somente 77 focos de calor.

Somente o estado do Mato Grosso do Sul teve em junho 2737 focos de calor, o que representa quase dez vezes a média histórica mensal de queimadas em junho de 1998 a 2023 de 278. Antes, o pior junho de fogo tinha sido em 2005 com 557 focos, logo cinco vezes menos que em 2024.

Uma sala de situação foi criada pelo governo federal para conter a crise ambiental. O Ministério do Ambiente responsabiliza ações humanas pelo fogo em áreas desmatadas que favorecem a propagação. A Policia Federal investiga a autoria de pelo menos 18 focos de incêndio.

Enormes áraes queimadas no Pantanal pelo número recorde de incêndios na vegetação do outono e o começo deste inverno | PABLO PORCIUNCULA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Fumaça cobre a região do Pantanal pelas queimadas fora de controle e o elevado número de focos de calor | PABLO PORCIUNCULA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

A dificuldade de controle de incêndio – calculado a partir de fatores como temperatura, chuva, umidade e vento – é elevada. Os dados sinalizam que 85,22% da área queimada ficam em propriedades privadas, enquanto 7,07% em terras indígenas, 4,56 em unidades de conservação (UC) federal, 1,65% em UC estadual, 1,48% em Reserva Particular do Patrimônio Natural e apenas 0,02% em UC municipal

Atualmente as ações de combate ao fogo no Pantanal se dão em 34 diferentes frentes, com iniciativas que somam esforços dos governos federal e do estado do Mato Grosso do Sul, tendo mais de 500 pessoas mobilizadas.

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