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Fim de tarde ontem na orla do Guaíba com o porto-alegrense já aproveitando o seu pôr do sol com o recuo das águas | FERNANDO OLIVEIRA

O Guaíba caiu abaixo da cota de alerta (2,50 metros no cais e 3,15 metros na régua emergencial do Gasômetro), mas está longe do normal. O nível no começo da manhã desta sábado seguia baixando estava em 2,27 metros na régua da Tidesat, no Cais Mauá, ponto de referência histórico de todas as cheias.

O normal nesta época é ao redor de 1 metro. Com 2 metros ou mais no cais já ocorrem alagamentos nas ilhas. Assim, o Guaíba está muitíssimo abaixo do pico da enchente de mais de 5 metros, porém ainda está muito acima do nível médio histórico.

Para se ter ideia, as maiores cheias do Guaíba entre 1968 e 2022 (exceção de outubro de 2015) foram todas perto ou pouco acima de 2,50 metros no cais.

Por isso, a MetSul por dias tem insistido que estes dias de sol, sem chuva e calor (vento Norte) são importantíssimos para que o Guaíba siga recuando progressivamente, ainda que siga ainda pouco alto, até que volte a chuva mais frequente segunda metade do mês.

Felizmente, até a próxima sexta-feira o tempo firme predomina, embora não se possa descartar instabilidade rápida na terça, a tendência é o Guaíba seguir em baixa ainda por vários dias e cair abaixo da cota de 2 metros no cais.

Em um patamar de 2 metros ou menos, o Guaíba fica solidamente dentro de margem de segurança em que o transbordamento é bastante difícil mesmo sob episódio do vento do quadrante Sul muito forte a intenso como, por exemplo, na hipótese de um ciclone. É uma cota, porém, ainda alta em caso de chuva volumosa.

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