Quando do grito do Ipiranga em 7 de setembro de 1822, a humanidade sequer imaginava ter olhos no espaço. Hoje, duzentos anos depois, uma enorme quantidade de satélites permite à humanidade enxergar o planeta o dia inteiro. Há ainda a Estação Espacial Internacional com seres humanos promovendo pesquisas e com olhos permanentes para a Terra.

A imagem do satélite meteorológico GOES-16, da NOAA e NASA, do dia do bicentenário da nossa independência, mostra grande parte do Brasil com a presença do sol. Em estado do Sul e em São Paulo se observa maior presença de nebulosidade com a atuação de área baixa pressão que traz chuva, por exemplo, no Paraná e São Paulo.

O que sobressai na imagem de satélite do dia do bicentenário da independência é a grande quantidade de fumaça resultante de queimadas na Amazônia sobre uma extensa área do país. Um corredor de fumaça se formou com correntes de vento de Norte, se estendendo do Norte do Brasil até o Centro-Oeste. A fumaça da Amazônia já chegava neste feriado ao Paraná e ao extremo Oeste do estado de São Paulo.

O interior do Nordeste está com tempo muito aberto, mas no litoral nordestino há maior presença de nuvens, mas que não chegam a trazer chuva na maioria dos pontos. Nebulosidade tropical associada ao ar quente e úmido pode ser observada ainda na região amazônica com o registro de pancadas isoladas.

A região com o tempo mais aberto neste dia dos 200 anos da independência é o Centro-Oeste, onde o ar está extremamente seco e quente. A temperatura em Cuiabá e outras cidades do Mato Grosso estava perto dos 40ºC na tarde deste feriado da independência. Na capital federal, marcas mais agradáveis com 26ºC a 27ºC na maioria dos pontos da cidade de Brasília.

A estação meteorológica mais ao Norte do Brasil, em Pacaraima, fronteira do Brasil com a Venezuela, tinha 26ºC a 27ºC nesta tarde. Já a estação mais ao Sul do território brasileiro, no Chuí, na fronteira com o Uruguai, registrava 20ºC.